Polícia

Assassino confesso de Bruno Uriel Betti vai a júri popular em Taquaritinga (SP) três anos após o crime

Acontecerá no próximo dia 23 de Maio de 2019, no Fórum de Taquaritinga (SP), o julgamento de Wellington Juliano Frare da Silva. Ele é o assassino confesso de Bruno Uriel Torrente Betti, morto no ano de 2016.

De acordo com os familiares, a vítima saiu de sua casa por volta de 11h do dia 30 de abril, dizendo que visitaria uma tia. A partir daí, não foi mais vista e um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento foi registrado no dia seguinte. O corpo de Bruno, que na época tinha 20 anos, foi encontrado no dia 8 de Maio, data em que se celebrou o “Dia das Mães” no referido ano, por tratoristas que passavam por uma propriedade rural.

Corpo do jovem Bruno Uriel Torrente Betti foi achado depois de sete dias do registro de seu desaparecimento

Segundo eles, alguns cachorros começaram a latir próximo ao local, sinalizando uma situação estranha que chamou a atenção dos trabalhadores. Ao se aproximarem, as testemunhas encontraram o cadáver depois de avistarem um sapato de cor azul e sentirem um forte odor.

O corpo, que foi encontrado com sinais de violência, estava em um local de difícil acesso, próximo a um pomar na Estrada Otávio Cavalentino Martinelli, no Jardim São Sebastião. Bruno estava com os pés amarrados e possuía um corte em seu pescoço.

Local onde o corpo de Bruno foi encontrado, próximo a um pomar na Estrada Otávio Cavalentino Martinelli, no Jardim São Sebastião

Enquanto esteve desaparecido, diversas hipóteses sobre os autores do crime foram alarmadas pela família. Uma delas foi em decorrência de um desentendimento que Bruno teve com um grupo de traficantes no condomínio que trabalhava como porteiro.

Durante as investigações, a Polícia Civil recebeu a informação da existência de uma conversa que Wellington teria tido, via Facebook, com uma internauta que reside na região sul do Brasil. Nela, o rapaz detalhava uma história que ele julgava ser fictícia, mas que contava detalhes de um crime que uma pessoa teria cometido contra um amigo.

A ouvinte suspeitou do teor do diálogo e decidiu contar para uma familiar de Bruno o que Wellington havia relatado para ela. Imediatamente, a testemunha fez contato com as autoridades da Polícia Civil de Taquaritinga (SP), relatando todo o histórico que havia descoberto.

Wellington, que mantinha uma forte amizade com Bruno, foi preso na manhã do dia 11 de Maio. Ele estava com o celular da vítima e a faca usada no crime. Os objetos foram encontrados e apreendidos na casa dele, no Conjunto Habitacional Francisco Romano.

Bruno tinha 20 anos quando foi assassinado por Wellington,

As autoridades também tomaram conhecimento de outros possíveis casos de violência e homicídio que Wellington teria praticado contra uma criança e um animal, da mesma forma em que assassinou o jovem Bruno; porém, não houve provas que confirmassem tais informações.

Dias depois de sua prisão, ele acabou assumindo a autoria do homicídio. Ele foi acusado pela Promotora de Justiça Dra. Marília Bononi Francisco por Homicídio Qualificado e Ocultação de Cadáver, e o processo tramita sob sigilo judicial. Os reais motivos que o levaram a cometer o assassinato ainda são desconhecidos pela sociedade.

Atualmente, o criminoso está preso na Penitenciária de Balbinos. A sessão do júri popular será presidida pelo Juiz da Primeira Vara, Dr. Leopoldo Vilela de Andrade da Silva Costa e terá o Dr. David Nunes como advogado de defesa e os Drs. José Claudinê Bassoli e Êitel José Bassoli como assistentes de acusação. O início do julgamento será ás 9h, sendo aberto a todos os interessados.

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