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Esporte de Primeira: Por José Roberto Gaion

CAT e o bom momento

São três jogos, sete pontos. Poderiam ser nove. Na quarta, o empate com o Grêmio São Carlense foi um vacilo total da equipe. Vencendo por 2 a 0, depois sofreu um gol e nos últimos 15 minutos, quando tomou o empate estava com um homem a mais. Difícil explicar. O time foi amassado no segundo tempo e não conseguiu sair para jogar. Frustração igual contra o Catanduva, mas com uma importância bem menor. Ainda bem.
Mesmo assim, um começo diferenciado do Leão na temporada 24. Sempre gosto de parabenizar a diretoria e brinco que uma cidade do tamanho de Taquaritinga e com as dificuldades, colocar o time para jogar é motivo de parabéns. Diego e sua turma vem fazendo esse esforço, lógico com ajuda de muitos empresários que não deixam o sonho parar. Alguns a mais tempo, outros iniciando sua ajuda ao CAT.
Muita gente não sabe e nem é dever saber, aliás, futebol é negócio para uns e entretenimento para outros (a grande maioria). Mais nas três primeiras rodadas o Leão jogou de igual para igual contra adversários financeiramente melhores calçados.
Dentro de campo, o CAT tem um diferencial de montagem de time, que passa muito pela comissão técnica do bom Marcelo Marelli. Aliás, o que mais escutamos nesses últimos dias foi o medo de perder o comandante para uma outra agremiação.
Lógico que o trabalho no Leão fará com que o treinador dê um salto na carreira. Aliás, a passagem pelo Flamengo SP já foi um belo cartão de visitas. Não sei se nesse ano ou no próximo. Mas, sabemos que o temor de perder Marelli é real pelo bom profissional que é. Mais cedo ou mais tarde, certamente, ele vai voar. Propostas melhores financeiramente já chegaram, o CAT disputou o trabalho do técnico com o XV de Jaú, que tem uma empresa, que investe muito mais que o Leão. Mas, Marelli é trabalho.
Trabalho também de toda a diretoria, que não mediu esforços para montagem de um elenco qualificado, e algumas procuras por jogadores de um nível maior só foi impedida por conta das altas pedidas de um mercado cada vez mais fora de si que pode acabar em um futuro insustentável para quem não tem os pés no chão.
A torcida que acompanha o time também merece ser lembrada. A maior média de público do ano passado, e uma das maiores desse início de competição. Mas, o jogo por conta da falta de iluminação, uma quarta-feira, às 15h, atrapalha e muito o entretenimento, lembra que abordamos isso acima. O trabalhador em tempos tão difíceis, não pode deixar seu posto para ver o time de coração, por mais apaixonado que seja.
Sábado tem a famosa Jardineira e antes tem o famoso CAT que lembremos teve um apoio incondicional de apaixonados para a volta em 2017 e antes na pausa, também, muitos pagaram uma conta lá de trás por amor ao clube. Aos trancos e barrancos, com os que gostam e os que não gostam o Leão vai vivendo. Com projetos ousados e audaciosos o time voltou a viver um bom momento com a briga pelo acesso em 2023 e a esperança é para que todos nós possamos andar juntos em harmonia, como em um desfile de Carnaval.

Foto: Guilherme Veiga

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