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Em Taquaritinga (SP): 18% dos moradores estão recebendo o Auxílio-Emergencial, aponta Portal da Transparência

A economia brasileira, que não foi muito bem em 2019, já projetava crescimento próximo a 1,5% em 2020 no período pré-pandemia. Agora, como uma avalanche, a Covid-19 trouxe graves impactos econômicos que, certamente, se estenderá para 2021. Para que as famílias pudessem enfrentar a crise provocada, o Governo Federal criou o Auxílio Emergencial; trata-se de uma intervenção na economia visando à proteção aos trabalhadores informais, microempreendedores, autônomos e desempregados, para manter o consumo em níveis satisfatórios, a fim de minimizar a queda na produção e frear o latente desemprego, além de conter o crescente número de indivíduos em condição de vulnerabilidade.

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Dados do Portal da Transparência mostram que 10.237 moradores de Taquaritinga estão recebendo o Auxilio-Emergencial; número que corresponde a 18% da população total da cidade que, segundo o IBGE, foi estimada para 2020 em 57.365. Se levarmos em conta a população economicamente ativa, esse percentual seria maior. Cidades como Monte Alto e Matão tiveram o auxílio emergencial solicitado por 15% e 17% da população respectivamente.

O elevado número de solicitações na cidade era esperado, visto que a economia taquaritinguense é sustentada pela venda de bens e serviços, com elevado número de trabalhadores informais e tem, como maior empregador, o serviço público.

Segundo o economista Raphael Gibertoni Anselmo, o momento é de ‘pé no freio’ com os gastos. “Orienta-se que o cidadão gaste seu auxílio emergencial de forma consciente, dando sempre preferência para os itens de necessidades básicas, ou para contribuir na manutenção do seu negócio. Evitar dívidas de longo prazo é essencial. O ano de 2021 promete ser tão caótico quanto 2020. O Brasil bateu recorde de desemprego em setembro desse ano, somando 13,1 milhões de trabalhadores sem emprego. Esses trabalhadores se manterão com auxílio desemprego por mais cinco meses; já as pessoas que se beneficiaram do AE contarão com esse dinheiro até dezembro de 2020. Ou seja, o brasileiro perderá seu poder de compra e deixará de consumir a partir do segundo trimestre de 2021, levando a perspectiva econômica para queda nos índices de consumo e produção, e aumento do desemprego” disse em entrevista ao Jornal Tribuna.

O taquaritinguense Raphael Gibertoni Anselmo é formado pela UNESP de Araraquara e atual economista da EMBRAER em Gavião Peixoto (Foto: Jornal Tribuna)

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