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Além dos livros, os Modelos Generativos de IA enriquecem as jornadas de Aprendizado em Taquaritinga

Por Marcus Rogério de Oliveira*

Continuando nossa série de artigos sobre as ferramentas de IA aplicadas às diferentes áreas profissionais, hoje falaremos de como essa tecnologia está rapidamente remodelando a educação e abrindo novas portas para experiências de aprendizagem mais profundas, inspiradoras e envolventes. Daremos exemplos de como nossos educadores poderão adotar essas ferramentas inovadoras para aprimorar o ensino e o engajamento dos alunos.

Além dos maravilhosos livros didáticos e das aulas empolgantes, os professores podem utilizar prompts criativos com as ferramentas de IA para estimular o pensamento crítico e incentivar a curiosidade. Eles podem solicitar que os alunos formulem suas próprias perguntas sobre um tópico para depois utilizarem um modelo generativo que produza respostas detalhadas que explorem múltiplas perspectivas. Isso pode promover a análise crítica, levando a uma compreensão mais profunda. Por exemplo, em uma aula de história sobre a colonização do Brasil, os alunos poderiam testar o seguinte prompt: “Escreva um diálogo fictício entre um colonizador português e um indígena brasileiro discutindo suas perspectivas sobre a colonização no século 16 com todas as suas limitações linguísticas, receios, expectativas e intenções”.

Para aulas de redação e literatura, os modelos generativos podem ser usados para compor textos originais de ficção e não ficção que os alunos conseguem então editar e refinar. Os alunos se envolvem ativamente no processo criativo. Eles desafiam a IA a ser mais imaginativa e expressiva, desenvolvendo assim suas próprias habilidades. Por exemplo, o prompt “Componha um poema de 12 versos com metáforas e linguagem figurativa descrevendo uma paisagem natural típica da região de Taquaritinga-SP” gerará um texto que poderá ser analisado e alterado pelos alunos, além de possibilitar a exploração de novas palavras no dicionário.

Nas aulas de matemática e ciências, os professores podem usar prompts para gerar problemas do mundo real envolvendo dados atuais. Além dos importantes livros didáticos, os alunos podem resolver problemas relevantes sobre tópicos como economia local, sustentabilidade e saúde pública. Por exemplo, o prompt “Crie um problema de matemática sobre coleta seletiva e reciclagem em Taquaritinga para alunos da 5a série” irá gerar um enunciado que tornará o aprendizado personalizado e mais próximo da realidade local do aluno.

Nas artes, os modelos de IA podem ser usados de maneiras criativas. Os alunos fornecem prompts para gerar descrição de obras de arte únicas que eles mesmos poderão criar com suas próprias mãos. Por exemplo, o prompt “Crie uma descrição detalhada para uma pintura a dedo inspirada na paisagem de Taquaritinga para ser feita por alunos do 2o ano. Inclua elementos da vegetação, rios e relevo local, combinando-os de forma imaginativa. Use formas, cores e texturas para transmitir um sentido de fantasia e mistério”. Esse prompt abrirá novas possibilidades de expressão criativa.

É muito importante salientar que a IA Generativa não substitui os nossos queridos professores talentosos e engajados. Como ferramenta, permite que nossos educadores levem a experiência de aprendizado além do conteúdo tradicional criando possibilidades quase infinitas à medida que continuam explorando o potencial transformador dessas ferramentas. Aqui em Taquaritinga, estamos entusiasmados em estar na vanguarda de preparar nossos jovens para serem pensadores críticos e aprendizes ao longo da vida numa era de rápida inovação tecnológica.

 

Verifique se este texto ou qualquer outro foi escrito por IA por estas ferramentas:
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https://gptzero.me/

https://smodin.io/ai-content-detector

 

*Marcus Rogério de Oliveira é um renomado professor da Fatec de Taquaritinga, onde leciona desde 1995. Com um extenso currículo acadêmico, é Doutor em Biotecnologia pela UFSCar, Mestre em Ciência da Computação pelo ICMC-USP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unoeste. Sua vasta experiência o tem levado a atuar em áreas como Banco de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Dados e Ciência de Dados.

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