Educação

“Sem previsão de retorno”, diz Secretária da Educação de Taquaritinga (SP) sobre aulas presenciais

O Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, autorizou a abertura gradual das escolas nas cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo a partir do dia 8 de Setembro. Na decisão também foi dado aos prefeitos o poder de criar calendários próprios e planos mais restritivos, desde que embasados em dados epidemiológicos regionais. Caso os calendários do Estado e do município sejam conflitantes, prevalecerá o local que valerá para todas as escolas da cidade, sejam públicas ou privadas.

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Nesta primeira etapa, com inicio em 8 de setembro, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, o limite máximo é de até 35% dos alunos em atividades presenciais. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo é de 20%; porém, as incertezas seguem na medida em que o retorno oficial, previsto para 7 de outubro, só ocorrerá se 80% das regiões estiverem por 28 dias seguidos na fase amarela do Plano São Paulo.

Em entrevista, a Secretária Municipal de Educação, Prof. Neide Salvagni, é enfática ao afirmar que o retorno somente ocorrerá quando houver segurança, sem data previsível para que isso ocorra. “Esse ano passou muito longe do que prevíamos sobre o nosso planejamento. É evidente que há um esforço muito grande das equipes escolares para minimizar esse período de pandemia e, mesmo que o Governo esteja dando autonomia aos municípios, a responsabilidade com nossas crianças irá falar mais alto. Não haverá como retornar com as aulas se o boletim epidemiológico do município não estiver favorável e, pelo que tenho acompanhado aqui na nossa cidade, será muito difícil retornarmos neste ano”, disse.

Dos 4.500 alunos matriculados na rede pública municipal, Neide estima que 90% estejam cumprindo as atividades elaboradas pelos profissionais desde o início da paralisação das aulas; as tarefas são distribuídas semanalmente, de acordo com o cronograma de ensino. Os estudantes que residem na zona rural estão recebendo o material através de uma equipe que faz a entrega nesta região em dias pré-determinados.

A Secretária também fez questão de enaltecer o empenho dos professores e dos pais nos últimos meses e pede a colaboração de todos para que o aprendizado das crianças seja prejudicado o mínimo possível.

“Sabemos que o sistema de tarefas domiciliares não é o ideal, mas faz com que as crianças não percam o engajamento com o aprendizado, por mínimo que ele seja. Peçamos que as mães façam o que estiver ao alcance delas, criando uma rotina de estudos com as crianças para revisarem o conteúdo dado pelas professoras; além disso, no caso de dificuldades, o corpo docente está sempre à disposição para sanar as dúvidas. Todos estão se esforçando para fazer das tarefas uma atividade prazerosa para as crianças”, finaliza.

 

 

 

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