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Modelos GPT na psicologia: como a IA Generativa pode ajudar os psicólogos em sua profissão

Por Marcus Rogério de Oliveira*

Em nossa série de artigos sobre a aplicação da IA nas diferentes áreas do conhecimento e profissões, falaremos hoje sobre o potencial que a inteligência artificial tem para apoiar os psicólogos em seu trabalho. Vamos abordar como modelos IA de linguagem generativa são promissores para ajudar os psicólogos nos atendimentos, nos estudos e nas pesquisas.

Importante salientar que para aconselhamento e tratamento psicológico, não existe substituto para um profissional humano capacitado e com empatia. Os modelos de IA generativas não possuem as nuances emocionais e sociais necessárias para uma verdadeira terapia. Eles podem apoiar sendo assistentes úteis aos psicólogos, mas não devem ser consultados como psicólogos.

Qualquer pessoa que esteja buscando ajuda para problemas emocionais ou comportamentais deve primeiramente procurar um psicólogo qualificado. Existem coisas que apenas a conexão humana genuína pode proporcionar durante o aconselhamento. A tecnologia pode complementar, mas não substituir isso.

A IA Generativa, como ferramenta de apoio, tem aplicações promissoras para auxiliar os psicólogos humanos em várias tarefas. Durante as sessões de terapia, os modelos GPT podem transcrever automaticamente as conversas, economizando bastante tempo. Eles também podem analisar e destacar padrões e insights na transcrição.

Os psicólogos também podem usar prompts para que o modelo GPT forneça sugestões de perguntas para serem feitas aos pacientes. Por exemplo, um prompt pode ser: “Forneça 5 perguntas que eu poderia fazer para um paciente adolescente que está lutando com baixa autoestima”.

Para pesquisas, os modelos GPT permitem revisar literatura rapidamente e gerar hipóteses originais. Contudo, é importante que os psicólogos analisem e validem os insights obtidos. Por exemplo, um prompt como: “Sugira 3 novas hipóteses experimentais para estudar como a meditação afeta a memória em idosos” pode revelar ângulos que os pesquisadores humanos ainda não exploraram.  No entanto, é necessário um cuidado especial, pois a IA ainda tem limitações de precisão e de enviesamentos.

A IA pode ser utilizada estrategicamente para complementar e auxiliar o trabalho dos psicólogos humanos. Mas, é importante salientar, não pode e nem deve substituir o profissional humano. Para aconselhamento e tratamento, devemos sempre procurar um profissional capacitado.

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*Marcus Rogério de Oliveira é um renomado professor da Fatec de Taquaritinga, onde leciona desde 1995. Com um extenso currículo acadêmico, é Doutor em Biotecnologia pela UFSCar, Mestre em Ciência da Computação pelo ICMC-USP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unoeste. Sua vasta experiência o tem levado a atuar em áreas como Banco de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Dados e Ciência de Dados.

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