Esporte de Primeira por José Roberto Gaion
Seleção Brasileira: um ano de muitas indefinições
Na quinta-feira (20), o Brasil venceu a Colômbia, com um gol de Vini Junior no fim da partida. Resultado importante que dá uma força maior para o clássico contra a Argentina, na próxima terça (25), em Buenos Aires, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Nesses 15 jogos até aqui de Dorival Junior, à frente do selecionado brasileiro, nós temos algumas dúvidas: no gol, passaram pela meta Bento, Alisson e Ederson. A linha de quatro sempre foi mantida, porém, na lateral direita tivemos: Danilo, Yan Couto e Vanderson. Na esquerda: Arana, Abner e Wendell. Duplas de zaga então, em 15 jogos, tivemos algumas mudanças: Marquinhos e Magalhães; Marquinhos e Miltão; Marquinhos e Beraldo; Militão, Brenner, Fabrício Bruno e Beraldo. Verdade que Marquinhos e Magalhães jogaram os últimos sete jogos, mas não vão jogar nessa terça (25), pois Magalhães está suspenso. Marquinhos é um pilar da defesa.
No meio-campo, Bruno Guimarães é unanimidade, dos 15 jogos, só não atuou como titular em três. Tudo indica que, no momento, Gerson é o seu parceiro, como duplo médio, que já teve André e Paquetá. Duplo médio, medida adotada após a Copa América. Antes, tivemos um tripé do meio-campo com Guimarães na referência, mais André e Paquetá; João Gomes e Paquetá e, no jogo, com os reservas: Douglas Luiz, Ederson e Andreas Pereira.
No ataque, Vini, sempre que esteve apto, foi titular. Raphinha e Rodrygo são os mais constantes entre os onze, mas às vezes dão lugar a Savinho, Luiz Henrique e Martinelli. E o camisa nove, já tivemos: Evanilson, Endrick, Igor Jesus e João Pedro.
Em um ano, Dorival conseguiu ter apenas Marquinhos e Magalhães na zaga, Guimarães no meio-campo e Vini no ataque. Muito pouco, convenhamos, todavia, o trabalho precisa ter continuidade, mesmo o processo sendo lento.
Foto: MATEUS BONOMI/AGIF/AGIF via AFP
