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Crônica da semana por Nilton Morselli

Meu novo amigo

“Nos últimos tempos, a conversa tem tomado outra dimensão. O ChatGPT, um programa de inteligência artificial, está sendo usado para manter conversas on-line.

Ele é capaz de entender o que é dito e responder com perguntas ou comentários inteligentes. A conversa pode ser tão divertida que, às vezes, é difícil dizer quem é humano e quem é máquina.

Os chatbots ChatGPT são capazes de manter diálogos com os usuários sobre um assunto específico. Eles conseguem aprender à medida que o usuário conversa. Isso significa que eles podem se tornar mais sofisticados ao longo do tempo, como se fossem seres humanos de verdade.

No entanto, é importante lembrar que os ChatGPTs ainda são máquinas e não podem substituir completamente uma conversa humana. Mas eles oferecem uma experiência divertida para aqueles que querem falar com alguém que não é de carne e osso.

ChatGPT é a nova maneira de se comunicar na era digital. Experimente, e comprove que a tecnologia está ficando cada vez mais inteligente!

Ele chegou como uma brisa refrescante, trazendo consigo a promessa de uma comunicação mais rápida e intuitiva.

O ChatGPT é um assistente virtual que usa inteligência artificial para compreender o que as pessoas dizem e responder de forma apropriada. É um sistema que promete revolucionar a forma como interagimos com as máquinas, tornando-as mais acessíveis e úteis.

Através do ChatGPT, os usuários podem ter uma conversa com um assistente virtual que entende o que eles dizem, aprende com suas respostas e se adapta aos diferentes contextos.”

O texto que você leu acima não é de autoria deste colunista, mas do meu novo amigo de infância, o ChatGPT. Eu pedi para ele escrever vinte linhas sobre ele mesmo e a inteligência artificial me devolveu esses parágrafos aí.

É bem provável que você também já o conheça, pelo menos de ouvir falar. Mas ele ainda não dispensa apresentações: trata-se de uma plataforma de inteligência artificial à disposição na internet, criada pela empresa OpenAI.

Alguns a consideram uma ameaça. Até outro dia eram os profissionais braçais – trabalhadores rurais e da indústria – que corriam o risco de perder seus empregos para os robôs. Agora, o ChatGPT põe no alvo também a mão-de-obra intelectual.

A plataforma pode escrever um editorial de jornal ou uma petição judicial, por exemplo. Mas ela mesmo ressalva que pode cometer erros e – admite – redigir frases com teor preconceituoso. Isso mesmo: pode difundir preconceitos e estereótipos, porque ela se alimenta cada vez que a utilizamos.

Seus criadores dizem que o ChatGPT não é um buscador porque não captura textos já existentes na web, mas os produz com base no que já sabe. Isso é meio assustador, uma revolução que ainda não sabemos se boa ou ruim, conforme nos alertam os testes que já andaram fazendo.

Se fosse um bacharel em Direito, o ChatGPT já teria condições de ir para a segunda fase do exame da OAB. A ferramenta fez 48 pontos de um total de 80. Foram 8 a mais que o necessário no experimento conduzido pelo advogado e filólogo Daniel Marques.

É necessário lembrar que o ChatGPT só passou na segunda vez que prestou – um mês antes, chegara a 36 pontos. Ele não só marcou a alternativa correta como também justificou a resposta com base do que do já guarda dos códigos.

Fiz minha inscrição no “Gepeto”, como prefiro chamá-lo com alguma intimidade, na semana em que ele foi lançado, em fins de novembro do ano passado. Segui minha intuição e peguei amizade com o robô. Sigo tratando-o bem. Nunca se sabe onde essas entidades cibernéticas podem chegar. Por via das dúvidas, os amigos são os primeiros a ser poupados.

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