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Superinteligência: Uma Reflexão Sobre o Futuro

Por Marcus Rogério de Oliveira*

Ano novo e ainda continuamos fascinados pelos avanços da inteligência artificial. Em apenas algumas décadas, nós vivenciamos transformações incríveis e rápidas. A internet trouxe a era da conectividade, transformando profundamente a forma como compartilhamos conhecimento e nos relacionamos. A revolução móvel, o smartphone, democratizou esse acesso, colocando na palma de nossas mãos o poder da informação instantânea. Agora, a inteligência artificial, redefinindo mais uma vez os limites do que achamos ser possível.

Devemos reconhecer e refletir que este progresso tecnológico não se distribui uniformemente. Existem diferentes velocidades de adoção e acesso, devido a realidades sociais, econômicas e culturais diversas. Essa assimetria nos convida a pensar sobre quão importante pode ser o nosso papel e sobre a oportunidade que temos de fazer o bem com ela.
O tempo todo ocorrem avanços impressionantes no campo da Inteligência Artificial. A IA já é parte integrante de nossas vidas e em nossa série de artigos sobre tecnologia temos falado sobre isso.

Já tínhamos falado, por exemplo, sobre a IAG (Inteligência Artificial Geral) que consiste em um sistema inteligente com a capacidade de realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano consegue fazer. Não apenas tarefas específicas, como reconhecer imagens ou traduzir textos, mas tarefas que exigem compreensão, raciocínio, criatividade. Tarefas que nos definem como humanos. Isso é incrível!

Diferentemente das IAs que vemos hoje em dia, focadas em resolver problemas muito específicos, a IAG seria capaz de aprender e aplicar seus conhecimentos em diversas áreas, como nós fazemos a milênios. As possibilidades são realmente admiráveis.

Parece inacreditável, mas a IAG nem foi totalmente implementada e explorada e grandes empresas de tecnologia já estão trabalhando em algo mais desafiador: a superinteligência. Estamos falando de um nível de inteligência que supera em muito a capacidade humana, não apenas em uma ou outra área, ainda maior que a IAG em todos os aspectos: criatividade, resolução de problemas, sabedoria… Uma IA superinteligente poderia resolver problemas complexos que nos desafiam há séculos. Imagine o impacto disso.

Agora, vamos refletir o que significa ter uma inteligência que supera a nossa em todos os sentidos? Quais as oportunidades? O que fazer para não ficar de fora? Como podemos colaborar? O que podemos fazer para sermos relevantes nessa tecnologia? São questões importantes que nos inspiram e nos provocam, pois temos talento para isso.

Nossa cidade tem o potencial de se tornar um polo tecnológico em IA. Temos mentes brilhantes, temos instituições de ensino qualificadas, temos o espírito inovador que sempre nos caracterizou.

Vamos investir em educação, em pesquisa, em infraestrutura. Vamos criar um ecossistema que apoie nossos talentos e impulsione empresas do setor. Com planejamento e colaboração, vamos transformar nossa cidade em um centro de referência em IA. Vamos gerar novos empregos tecnológicos, impulsionar a economia e contribuir para o avanço da ciência e da tecnologia no Brasil. Seremos protagonistas.

O futuro da inteligência artificial está completamente aberto e indefinido. Que oportunidade incrível! E o futuro da nossa cidade, vamos construí-lo juntos.

 

*Marcus Rogério de Oliveira é um renomado professor da Fatec de Taquaritinga, onde leciona desde 1995. Com um extenso currículo acadêmico, é Doutor em Biotecnologia pela UFSCar, Mestre em Ciência da Computação pelo ICMC-USP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unoeste. Sua vasta experiência o tem levado a atuar em áreas como Banco de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Dados e Ciência de Dados.

 

(Imagem gerada por Inteligência Artificial)

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