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No “Taquarão” não vai: CAT perde para o Rio Branco

Novamente atuando em casa, para um público de 800 pagantes, o CAT (Clube Atlético Taquaritinga ) foi derrotado na tarde de sábado para o Rio Branco, por 2 a 1. A ‘maldição’ do “Taquarão” nessa temporada tem sido forte. São seis jogos, uma vitória, três empates e duas derrotas. Um aproveitamento pífio de apenas 33% dos pontos conquistados como mandante. O Leão ainda está no G8, aliás, algo que tem ocorrido desde a primeira rodada, mas podemos afirmar que é graças a campanha fora de casa, no qual tem três vitórias e dois empates, em cinco jogos disputados, totalizando 73% de aproveitamento.

O jogo iniciou com as equipes se estudando, mesmo com os desfalques, o Rio Branco não ficou somente atrás, esperando as coisas acontecerem, o técnico interino Rafael Pereira, que substituiu Valmir Israel, montou uma equipe no 4141. Já o professor Marcelo Marelli implementou o tradicional 343 com a bola e o 442 na transição defensiva. O que isso refletiu em campo? O meia armador do CAT, Juan, que jogou na vaga de Weslei, que pela primeira vez na temporada ficou no banco, era marcado pelo volante central a todo momento, tendo assim uma dificuldade no posto de criação.

No jogo, o Rio Branco se aproveitou de uma bola longa, nas costas de Fabio Irano. Aos cinco minutos, um lançamento foi desperdiçado pelo time visitante, mas, o impedimento já estava anotado. Dois minutos depois foi a vez do CAT, Adson, o ala/ponta aberto na esquerda bateu cruzado e o goleiro Luan rebateu. Esse lance foi muito argumentado pelos torcedores, pois, entenderam que como o Rio Branco estava com o terceiro goleiro, já que o titular e o reserva estavam suspensos, mais chutes poderiam ser desferido a longa distância. As vezes o jogo em si cai no esquecimento de quem acompanha, pois chutar foi o que o CAT fez, na primeira etapa, finalizando quatro vezes.

Depois disso, Adson inverteu com Chileno, saindo da esquerda e vindo criar na direita. Em uma jogada pelo setor a bola sobrou para Luis Otávio de fora da área chutar para o goleiro Luan fazer a defesa. Eram ainda 17 minutos da primeira etapa. Três minutos depois, jogada pela esquerda com a dupla Chileno e Juan. Duas oportunidades. A primeira parou na zaga e a segunda parou no goleiro Luan. Nesse período de dez minutos o goleiro Saldanha pouco trabalhou, mas o Rio Branco teve espaço demais para criar no meio campo. Tanto que teve três escanteio a seu favor. Em um deles, Saldanha saiu jogando rápido e por pouco os visitantes não abriram o placar. Além do mais eles finalizaram, verdade que todas mal, por quatro vezes.

Então entra o dedo do treinador interino. Como o CAT para atacar ficava com três zagueiros, o ponta direito do Rio Branco Kayllan veio jogar por dentro, dando superioridade numérica no meio campo. Foi o melhor momento dos visitantes na partida. Que exploravam a subidas do ponta esquerda, hora Chileno, hora Adson para atacar o espaço. Em um desses lances, uma falta saiu e levou muito perigo.

Aos 36 minutos Adson, que havia voltado para a ponta esquerda sofreu uma falta. Na cobrança ensaiada, batida por Fabio Irano a bola foi e voltou, sendo assim, na inversão de jogo, Adson pegou um lindo chute e abriu o placar chegando ao quarto gol dele na competição. Foi também a quarta assistência do lateral Fabinho no campeonato. Um a zero parecia que as coisas aconteceriam de forma mais fácil em casa. Todavia, dois minutos depois o Rio Branco teve liberdade para criar no meio campo e a bola sobrou para Bismarck, que no mano a mano com Barreto sofreu uma penalidade bem marcada. O zagueiro Gustavo bateu e empatou o duelo. um a um.

Na segunda etapa, o CAT começou com aquela paciência que alguns torcedores condenam. Passes curtos, passe para atrás tentando encontrar o melhor espaço. Porém, foi o Rio Branco que no minuto 51 criou a primeira chance em um chute fraco e depois novamente em uma finalização de fora da área levou perigo, no minuto 56. E ainda, no minuto 58, uma nova tentativa de longe, passou sem perigo.

A primeira finalização do time da casa, ocorreu apenas no minuto 62 e nem levou perigo ao time do Rio Branco. Uma cabeçada pra fora e fraca do zagueiro Guilherme Ramos. Os treinadores mexeram nos times. O Rio Branco trocou o centroavante: Batista entrou saiu Bismarck e o ponta esquerda: Vitinho entrou saiu Felipe. Enquanto o CAT trocou o meia armador: Juan por Weslei. Em teoria, todas as mudanças mantiveram o mesmo sistema de jogo.

Marelli então trocou mais duas vezes: Pedro Maia entrou na vaga de Kauê, sendo assim passou a ter um lateral esquerdo mais ofensivo e Léo Pedro, fez sua estreia, na vaga de Adson. Jogando na ponta esquerda. No entanto, a equipe seguiu com a bola , mas sem conseguir criar, a não ser em jogada de bola parada.

No minuto 85, após uma cobrança de lateral, o Rio Branco conseguiu surpreender o sistema defensivo do CAT em uma bola alçada e com um desvio providencial, os visitantes saíram na cara do gol e Luis Otávio cometeu a penalidade. Batista bateu e fez 2 a 1. O CAT ainda tentou fazer uma última mudança, mais ofensiva, saindo o volante Nikollas e entrando Felipe Pet. De nada adiantou. A segunda finalização da equipe na segunda etapa ocorreu aos 95 minutos, com Léo Pedro em chute de fora da área.

Agora a equipe se reapresenta na segunda-feira (11), visando o compromisso contra o União Barbarense, em Santa Barbara. A equipe corre riscos em caso de derrota de sair pela primeira vez do G8. Vale lembrar que restam quatro jogos em disputa para o término da primeira fase.

Foto: Guilherme Veiga

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