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Modelos de IA GPT como ferramenta de criatividade para Músicos

Por Marcus Rogério de Oliveira*

Continuando nossa série de artigos que abordam a maneira de como a inteligência artificial está revolucionando diferentes áreas do conhecimento humano, falaremos agora como os modelos de IA GPT podem ser utilizados como ferramentas poderosas para expandir a criatividade dos músicos criando letras, melodias e até músicas inteiras a partir de prompts fornecidos pelo usuário.

Para os músicos que não estão utilizando essas ferramentas, existe uma maneira simples de começar. Por exemplo, o músico pode solicitar ao modelo para gerar um verso ou melodia curta a partir de um tema, gênero ou sentimento que ele forneça. Isso permitirá obter um passo inicial para entender as capacidades da IA antes de partir para projetos maiores. Por exemplo, o prompt “Componha um verso de 4 linhas em estilo blues sobre solidão noturna com rimas” poderá gerar uma ideia inicial para disparar o processo criativo do compositor.

Os músicos também podem ser mais específicos e detalhistas, pois quanto mais direcionamento e contexto for adicionado ao prompt, mais orientados podem ser os resultados. Há a possibilidade também de se delimitar o ritmo, instrumentação, progressão de acordes ou qualquer elemento que se queira definir. Por exemplo, o prompt “Crie uma melodia de 8 compassos no estilo pop rock com progressão de acordes Am – G – F usando guitarra, baixo e bateria” criará uma progressão simples dentro do estilo pop rock que pode ser modificado até que satisfaça o gosto do compositor.

Existe também a possibilidade de se refinar os prompts até se encontrar um resultado desejado. O músico pode utilizar o mesmo prompt alterando o enunciado várias vezes até receber algo que o satisfaça como inspiração. Por exemplo, o prompt “Escreva uma letra no estilo MPB com tema de festa e diversão para que eu refine e integre à minha nova música” pode ser o prompt inicial. Então o músico irá tocar, gravar, ouvir e sentir para depois modificar o enunciado e experimentar as variações das as letras e melodias novas geradas, refinando-as e integrando-as em suas próprias composições.

O músico pode criar prompts ousados para explorar novas ideias para inspirá-lo. Por exemplo, pode tentar músicas em estilos que não trabalha normalmente ou combinações incomuns de instrumentos. O prompt “Componha uma canção no gênero heavy metal com letra, melodia e solo de guitarra em 7/8 sobre uma montanha mágica”, pode gerar um resultado que lhe dá ideias para clips ou inspirações para álbuns completos.

Às vezes, o músico precisará tentar várias abordagens antes de ter os resultados desejados. Por exemplo, o prompt “Gere 5 opções diferentes de melodia para esta letra ‘Caminho sem rumo, buscando resposta; Curto os caminhos, sem saber para onde ir; Seguirei vagando, até achar motivo’ no estilo folk, alternando instrumentos entre guitarra e piano” irá gerar resultados variados que podem ser tocados e aperfeiçoados até que o músico encontre um resultado inspirador.

O aspecto lúdico de colaboração com uma IA na composição musical é muito interessante e surpreendente. Potencializa a criatividade dos artistas, gerando novas ideias e permitindo explorar possibilidades antes inimagináveis. A IA é realmente uma excelente ferramenta e uma grande parceira na jornada criativa musical. Importante experimentar. Vale sempre dizer que a IA é uma ferramenta de criatividade e não um substituto para a visão e complexidade artística do compositor.

 

Verifique se este texto ou qualquer outro foi escrito por IA por estas ferramentas:
https://www.zerogpt.com/

https://gptzero.me/

https://smodin.io/ai-content-detector

 

*Marcus Rogério de Oliveira é um renomado professor da Fatec de Taquaritinga, onde leciona desde 1995. Com um extenso currículo acadêmico, é Doutor em Biotecnologia pela UFSCar, Mestre em Ciência da Computação pelo ICMC-USP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unoeste. Sua vasta experiência o tem levado a atuar em áreas como Banco de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Dados e Ciência de Dados.

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