Esporte de Primeira por José Roberto Gaion
A balela do gramado sintético
Muito boa a reunião de alguns atletas para serem contra os gramados sintéticos. Eu também prefiro gramado natural. Mas a luta desses jogadores tem algumas questões que precisam ser melhor definidas, como: quando será a briga por gramado bom? Quando teremos atletas protestando contra o calendário? E que tal os atletas falando grosso sobre salários atrasados? Sobre condições em alguns centros de treinamentos? Enfim…
A reclamação sobre o sintético, ficamos sabendo, pós-reclamação, que nem era por conta das lesões e sim por conta do tipo de grama que teoricamente deixa o esporte mais rápido, que, teoricamente, deixa o campo diferente para a prática de esporte. O gramado natural ruim também atrapalha uma partida de futebol.
Por fim, o gramado sintético tem sido uma solução para que o campo esteja perfeito. Nilton Santos, Allianz, Arena da Baixada e MRV Arena já são sintéticos. Pacaembu, que deve ser a casa do Santos, também.
O sintético é uma sobrevivência para termos campos com boa qualidade para receber um bom futebol. No mundo ideal, o certo seria todos terem o gramado igual ao do Corinthians e sua Néo Química Arena, com uma fiscalização à altura para a prática do futebol. Enquanto tivermos gramados naturais, ruins e sem condições, a opção sintética, mesmo deixando o jogo mais rápido, é a melhor opção. E sobre os outros temas, vamos ficar aguardando, como serão as manifestações, se é que vão ocorrer, dos atletas.
Foto: Reprodução/Clicfolha




