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Deepfake e Inteligência Artificial Transformando Cinema e Publicidade

Por Marcus Rogério de Oliveira*

Neste artigo de hoje, continuamos nossa série abordando a inteligência artificial e os modelos generativos. Hoje falaremos sobre as aplicações da tecnologia deepfake e inteligência artificial (IA) no cinema e na publicidade.

Antes de começarmos, é importante definirmos o que é deepfake. Essa tecnologia envolve a criação de imagens, vídeos ou áudios sintéticos altamente realistas, utilizando técnicas de inteligência artificial como aprendizado de máquina e redes neurais. É uma verdadeira revolução no mundo digital!

Grandes estúdios de cinema, como a Paramount e a Disney, já estão explorando a IA em suas produções. Eles estão usando essas tecnologias para sincronizar lábios dos atores em várias línguas e criar efeitos especiais avançados.

Imagine que um ator pode gravar suas falas em inglês, e a IA será capaz de sincronizar perfeitamente os movimentos labiais em outras línguas, como espanhol, mandarim ou português! Isso é incrível e facilita muito a distribuição de filmes em diferentes mercados internacionais.

Mas não é só no cinema que o fenômeno deepfake está fazendo sucesso. A publicidade e o marketing também estão abraçando essa tecnologia. Empresas como a Synthesia estão criando avatares deepfake para fins de marketing e treinamento corporativo. Uma porcentagem significativa das empresas da Fortune 100 já está usando esses avatares!

Pense nas possibilidades! Imagine um avatar realista de uma celebridade fazendo um anúncio para um novo produto. Ou um treinamento corporativo conduzido por um avatar deepfake de um especialista renomado. A capacidade de personalização e escalabilidade é simplesmente impressionante e as celebridades podem aumentar consideravelmente suas receitas apenas concedendo permissão para utilizarem sua imagem, gestos, postura, voz, estilo e comportamento.

Importante considerar que como em qualquer nova tecnologia, existem preocupações e desafios a serem superados. A questão da privacidade e do uso ético dessas ferramentas é crucial. Afinal, ninguém quer ter sua imagem ou voz usada sem consentimento.

Por isso, é fundamental que haja regulamentações e diretrizes claras para o uso responsável da tecnologia de deepfake. Além disso, é essencial que as empresas e os criadores sejam transparentes sobre o uso dessas técnicas, para evitar desinformação ou enganos. Também é muito importante que as regulamentações e diretrizes não impeçam o avanço da tecnologia.

E para nós, como nossa comunidade pode se beneficiar com essa tecnologia? Quais são as nossas oportunidades e os desafios? Existem muitas ideias e insights que podem ser explorados positivamente para o desenvolvimento de nossa cidade e região que envolvem mais esse fascinante tema.

Continuamos com a nossa máxima de que o conhecimento é poder, e quanto mais aprendemos, mais preparados estaremos para navegar nesse mundo em constante evolução. Então, é importante mantermo-nos curiosos, questionando, pesquisando e aproveitando essa jornada de aprendizado que é a vida!

 

*Marcus Rogério de Oliveira é um renomado professor da Fatec de Taquaritinga, onde leciona desde 1995. Com um extenso currículo acadêmico, é Doutor em Biotecnologia pela UFSCar, Mestre em Ciência da Computação pelo ICMC-USP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unoeste. Sua vasta experiência o tem levado a atuar em áreas como Banco de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Dados e Ciência de Dados.

 

(Imagem gerada por Inteligência Artificial)

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