Em Taquaritinga (SP): Lei municipal é aprovada e símbolo do autismo será obrigatório em estabelecimentos privados
A Câmara de Taquaritinga (SP) aprovou, por unanimidade, na sessão de segunda-feira (14 de Outubro), o Projeto de Lei de autoria do vereador Valcir Zacarias que obriga os estabelecimentos privados a inserir, nas placas de atendimento prioritário, o símbolo mundial do autismo.
Estão no rol dos estabelecimentos: supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes e lojas em geral. O descumprimento acarretará advertência e, em caso de reincidência, multa de 100 URMT (Unidade de Referência do Município de Taquaritinga), que hoje totaliza R$ 2.162,00.
Valcir explicou que o projeto não contempla os serviços de atendimento ao cidadão, no âmbito do poder público, porque o Legislativo não pode impor obrigações ao Executivo. Porém, o prefeito poderá incluir os órgãos da administração no momento da regulamentação da lei.
Autismo: (Fonte: Saúde Abril)
O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.
Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.
Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.
Há ainda uma categoria denominada savant. Ela é marcada por déficits psicológicos, só que com uma memória fora do comum, além de talentos específicos.
O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele. Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio.
(Reportagem feita com o auxílio de informações enviadas pela Câmara Municipal de Taquaritinga)