Cidade

Vigilante noturno atropela cobra-coral no Jardim Laranjeiras, em Taquaritinga (SP)

Um vigilante noturno atropelou uma cobra-coral enquanto trabalhava no Jardim Laranjeiras III, em Taquaritinga (SP). O fato aconteceu na primeira semana de Janeiro deste ano.

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A serpente havia sido vista, horas antes, entrando em um terreno baldio. Até que, já quase no amanhecer, o vigilante a atropelou enquanto ela tentava atravessar uma das ruas do bairro. “Eu estava fazendo a ronda das casas quando notei que tinha algo no meio da via, mas achei que fosse alguma corda. Só percebi que era a cobra metros depois de passar por cima dela com a moto”, disse em entrevista ao Jornal Tribuna.

Felizmente, o episódio não causou ferimentos ao trabalhador. Ele ainda relatou que situações assim são comuns na área (próxima a um canavial) e que, frequentemente, encontra animais peçonhentos naquela região. 

Reclamações aumentam neste início de ano:

No primeiro bimestre, moradores de diversos pontos da cidade utilizaram as redes sociais para se queixarem do aparecimento de animais peçonhentos (principalmente, de escorpiões) em quintais de residências. Os locais em que o animal venenoso se prolifera e de onde derivam às denúncias possuem semelhanças: terrenos abandonados que acumulam entulhos, lixo descartado de forma inadequada e mato alto.

A infestação de caramujo ‘africano’ também preocupa. Com as condições climáticas   certas e ambientes favoráveis (como os terrenos abandonados e áreas verdes) , os moluscos se reproduzem em grande velocidade, causando desconforto e até doenças para quem tiver contato com ele.

Procurado, o diretor do DEMCOVE, Fabrício Araújo, disse que o departamento faz a vistoria e aplica o lesmicida quando é solicitado por algum morador. “A orientação é que a pessoa não pegue o caramujo com a mão, e sim, que tenha algum objeto para recolhê-lo do local que ele é encontrado. Para matá-lo, recomenda-se que se faça uma solução com água e sal e jogue no molusco”, disse.

Em qualquer situação, o DEMCOVE deve ser acionado; em caso de terrenos sem manutenção, a ocorrência será encaminhada para que o Setor de Fiscalização tome as medidas necessárias e o proprietário do local seja autuado.

Ainda de acordo com Fabrício, o departamento atendeu mais de cem chamados sobre a referida infestação e afirma que esse cenário deve cessar com a chegada do outono.

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