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Taquaritinguense é compatível e doará medula óssea para paciente com leucemia

A taquaritinguense Fabiana Almeida recebeu uma ligação que irá modificar sua vida para sempre: na última sexta-feira (13), ela foi comunicada pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) que é compatível com um paciente que luta contra leucemia e poderá devolver a esperança de cura para uma pessoa.

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O cadastro para o banco de dados aconteceu no dia 22 de Maio de 2009, durante um mutirão promovido pela Associação de Voluntários de Combate Ao Câncer (AVCC) de Taquaritinga; porém, ela achou que esse dia nunca chegaria. A professora até desconfiou que o cadastro não estivesse dado certo, pois a carteirinha de identificação prometida pelos agentes de saúde que fizeram a ficha nunca foi enviada a ela.

Fabiana conta ao Jornal Tribuna que, em um primeiro momento, achou que a ligação fosse trote ou se tratava de vendedores de bancos ou empresas para oferecerem serviços. “Quando atendi o celular, cheguei a dizer que não era eu, pois pensei que era alguma oferta de produto ou cartões de crédito. Depois que a atendente se identificou e falou sobre do que se tratava, eu comecei a chorar. É uma emoção indescritível, como se eu tivesse ganhado na loteria”, disse.

Após informar que aceitava fazer a doação, a taquaritinguense recebeu uma nova ligação para responder um questionário. Em seguida, foi orientada a comparecer no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) para fazer exames complementares; a consulta já aconteceu na manhã de terça-feira (17) e o resultado deve ser concluído em até 30 dias.

Conforme regras institucionais, o REDOME não informa os dados do receptor e nem onde a cirurgia será feita; a doadora terá informações como data e local do transplante em breve.

 Fabiana revelou ainda que a decisão de se cadastrar como doadora foi tomada depois de uma visita ao Hospital do Câncer de Barretos (SP). “Sempre fiz trabalhos voluntários e, na época do cadastramento, eu havia visitado HC. Fiquei impressionada com o número de crianças atendidas na ala infantil da instituição médica e passei a pensar em como eu poderia ajudar as pessoas que estão passando por essa situação. Agora chegou a minha oportunidade; estou feliz demais”, finaliza.

Além do REDOME (terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo), os dados das pessoas cadastradas são disponibilizados em sistemas mundiais com informações de possíveis doadores. A doação de medula ocorre de forma simples, mas apesar da facilidade em se cadastrar, as chances de encontrar um paciente compatível é muito pequena. De acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA), a compatibilidade acontece com 1 em cada 100 mil voluntários.

 

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