Taquaritinga confirma dois casos de Mpox e alerta para sintomas da doença
A Secretaria Municipal de Saúde de Taquaritinga, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou dois casos de Mpox na cidade e alerta a população para ficar atenta a qualquer sinal ou sintoma sugestivo da doença. Em caso de suspeita, é essencial procurar uma unidade de saúde para avaliação imediata, pois o Mpox é altamente contagioso e requer notificação e isolamento imediato.
Os casos confirmados estão sendo tratados, acompanhados e monitorados pela Vigilância Epidemiológica e pelo serviço de atenção especializado até a cura completa. A Secretaria de Saúde reforça que, ao notar lesões sugestivas de Mpox ou em caso de dúvidas, é importante procurar o serviço de saúde mais próximo.
O que é a Mpox (Varíola dos Macacos)?
O Mpox, também conhecido como Monkeypox, é transmitido principalmente por contato próximo com lesões de pele ou mucosas infectadas, como por abraços, beijos, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por meio de objetos, tecidos, roupas de cama, toalhas e superfícies contaminadas. As infecções pelo vírus Pox resultam em lesões, nódulos na pele e erupções cutâneas que podem acometer várias partes do corpo, incluindo a face, boca, tronco, mãos, pés e regiões genitais.
Quais são os sintomas da doença?
A Mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Como é a transmissão?
O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de curto alcance; contato pele com pele, como toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, como no sexo oral ou mesmo o beijo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual.
Pessoas com Mpox são consideradas infecciosas até que todas as lesões tenham formado crostas e essas crostas caiam, formando uma nova camada de pele. A doença também pode ser transmitida enquanto as lesões nos olhos e no restante do corpo (boca, garganta, olhos, vagina e ânus) não cicatrizarem, o que geralmente leva de duas a quatro semanas.
É possível que o vírus persista por algum tempo em vestimentas, roupas de cama, toalhas, objetos, eletrônicos e superfícies que tenham sido tocadas por uma pessoa infectada. Outra pessoa que toque nesses objetos pode adquirir o vírus se tiver cortes ou escoriações ou mesmo ao tocar olhos, nariz, boca e outras membranas mucosas sem antes lavar as mãos.
A Mpox pode ser transmitida durante a gravidez, da gestante para o feto, e durante ou após o parto, através do contato pele a pele.
Não está claro se as pessoas que não apresentam sintomas podem propagar a doença.
O vírus também pode ser transmitido para humanos quando a pessoa entra em contato com um animal infectado, incluindo algumas espécies de macacos e roedores terrestres (como esquilos). O contato, nestes casos, pode acontecer por meio de mordidas e arranhões ou durante atividades como caça e preparo do alimento. O vírus pode ser contraído ainda através da ingestão de animais infectados, caso a carne não esteja bem cozida.
(Com informações de Canal Um FM e Portal Feira 360)
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