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Saúde define fluxo de atendimento para casos de Mpox

Na manhã desta sexta-feira (6), a Secretaria de Saúde de Taquaritinga promoveu uma reunião estratégica para definir o fluxo de atendimento a casos de Mpox (varíola dos macacos). O encontro, conduzido pelas enfermeiras da Vigilância Epidemiológica, contou com a participação de profissionais-chave da saúde do município, incluindo enfermeiros da Rede Pública, UPA 24h, médicos da Atenção Básica e a equipe da própria Secretaria de Saúde.

Durante a reunião, foram alinhados protocolos de atendimento para reforçar as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Com base nas diretrizes estaduais, a Secretaria de Saúde implementará ações específicas para garantir um atendimento ágil e seguro. Entre essas ações estão a notificação imediata de casos suspeitos, confirmados ou prováveis e o rastreamento de contatos próximos de casos confirmados para evitar a propagação do vírus.

Foi decidido que pacientes que apresentarem sinais e sintomas de Mpox, como erupções cutâneas com características definidas (não sendo qualquer lesão), febre, linfonodos aumentados e mal-estar, devem procurar a unidade de saúde mais próxima, onde o médico avaliará a necessidade de coleta de secreção ou crostas das lesões. Durante a noite ou finais de semana, o atendimento deve ser realizado na UPA 24h, e a coleta de exame será feita durante a semana na Vigilância Epidemiológica, caso o paciente seja encaminhado pelo médico.

A reunião também abordou as estratégias de comunicação para conscientizar a população sobre os sintomas e formas de transmissão da Mpox, que incluem o contato direto com lesões de pele ou fluidos corporais de pessoas infectadas, e o uso inadequado de equipamentos de proteção individual por profissionais de saúde. Essas medidas visam garantir uma resposta coordenada e eficaz para proteger a comunidade local de possíveis surtos de Mpox.

 

O que é a Mpox?

A Mpox é uma doença zoonótica viral causada pelo vírus Mpox (MPXV), do gênero Orthopoxvírus e da família Poxviridae, e é transmitida principalmente por contato próximo com pessoas ou animais infectados. Em geral, os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. As lesões características da doença podem aparecer em diversas partes do corpo, como face, boca, tronco, mãos, pés e áreas genitais ou anais. Na pele, podem surgir manchas vermelhas que evoluem para vesículas (bolhas) com secreção; essas vesículas se rompem, formam crostas e, eventualmente, cicatrizam. A dor nessas lesões pode ser intensa e requer manejo adequado. Quando as crostas desaparecem e ocorre a reepitelização, a pessoa deixa de infectar outras pessoas e, na maioria dos casos, os sintomas desaparecem em poucas semanas. Outros sintomas comuns incluem febre, astenia/fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça e sintomas respiratórios como dor de garganta, congestão nasal ou tosse.

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