Prefeito Dr. Fúlvio Zuppani rebate críticas e lista avanços em entrevista à Rádio Massa
Fez balanço de seis meses e falou sobre precatórios, MEIs e necessidade de concurso público
Por Marcos Bonilla – jornalista colaborador
Na manhã desta quarta-feira, o prefeito Dr. Fúlvio Zuppani, de Taquaritinga, participou do programa Microfone Aberto, da Rádio Massa, comandado pelo jornalista Auro Ferreira, e apresentou suas explicações sobre os principais assuntos que movimentaram o município nos últimos dias. Visivelmente incomodado com denúncias encaminhadas ao Ministério Público, o chefe do Executivo afirmou que responde às críticas com trabalho e ações concretas.
Resposta às denúncias e balanço de ações
Em relação às críticas, Zuppani declarou:
“Respondo pra ele com o recapeamento que está sendo feito, com o funcionamento dos postinhos até às 19 horas, com quatro escolas premiadas no Estado e com uma merenda escolar de primeira linha.”
O prefeito frisou as dificuldades enfrentadas no primeiro semestre, principalmente devido à queda na arrecadação:
“Em seis meses, com uma dificuldade enorme, com a arrecadação caindo dia a dia, temos conseguido avançar.”
Em tom realista, destacou que a situação da cidade ainda exige atenção:
“Era uma cidade que estava na porta do cemitério e que trouxemos pro velório. A cidade não está salva ainda.”
Desafios financeiros e precatórios
Zuppani apontou os problemas enfrentados com precatórios e o déficit previdenciário:
“Devemos ainda parte de maio e junho de precatórios. Tivemos em junho R$ 3,4 milhões em bloqueios. Devemos ao IPREMT os parcelamentos e uma folha de pagamento.”
Como possível alívio, citou a PEC 66, que poderá permitir novo parcelamento de débitos e limitar os pagamentos de precatórios pelos municípios.
Outro tema abordado foram os empréstimos consignados:
“Me preocupa muito. Vamos começar a depositar em juízo.”
Sobre o cheque de R$ 1 milhão, o prefeito disse:
“Prefiro esperar a resposta do banco.”
Situação funcional da Prefeitura e MEIs
Ao comentar sobre a estrutura funcional da administração, o prefeito revelou:
“Hoje temos dois pedreiros, um eletricista e um encanador para cuidar da cidade.”
Segundo ele, isso justifica a necessidade de uso de Microempreendedores Individuais (MEIs) em setores essenciais. No entanto, reconheceu a urgência de um concurso público:
“Precisamos abrir concurso. Não temos contador, controlador interno, não temos diversos cargos necessários para o bom funcionamento da Prefeitura.”
Repasse ao terceiro setor e prioridades da gestão
Em relação aos repasses para as entidades do terceiro setor, o prefeito afirmou:
“Pagamos 2022, 2023 e vamos pagar agora 2024.”
Quando questionado sobre como conseguir recursos para isso, respondeu:
“Acontece, eu sou culpado de tudo até agora. A resposta é o trabalho que estamos fazendo, independentemente das pessoas sistemáticas com sangue nos olhos.”
Por fim, reforçou o foco de sua administração:
“O importante é isso: responder para a população. A cidade está limpa, está ficando bonita, iluminada. A saúde está bem. Não há reclamação da UPA.”




