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Por José Roberto Gaion

Neymar: As dificuldades de domar a fera

Não pegou bem Neymar discutir com o torcedor após a derrota do Santos para o Inter, essa semana, na Vila Belmiro.

Não é a primeira vez que o jogador cai na pilha de torcedores. Desde que voltou ao Peixe, tem sido algo normal na carreira do atleta. Esse normal não deveria acontecer.

Neymar dentro de campo é a esperança de um novo Santos. A esperança de novamente passar por ele uma seleção do Brasil organizada.

Neymar já demonstrou diversas vezes que não é profissional fora das quatro linhas e temos diversos exemplos. Meu amigo jornalista, Júnior Kawachi, o chama de um ex-jogador em atividade e sugere a Kings League como uma alternativa boa e lucrativa.

Alguns amigos sugeriram essa semana que Luciano e Alan Patrick jogam mais hoje do que Neymar. Eu quase os internei.

O debate é importante. Eu ainda o vejo sobrando, mas pouco humilde com companheiros e torcedores. Talvez, ele não queira estar aonde está e, novamente talvez, esteja sendo uma peça importante em um jogo extra-campo para suas empresas serem responsáveis por muitas coisas no litoral.

Independente do caminho que siga, Neymar está se tornando seu próprio inimigo em vez de buscar feitos heroicos. Aliás, as decisões e a forma como deixou todos os clubes mostram como é difícil lidar com o craque que, por pequenos detalhes, está deixando escapar a oportunidade de ser ídolo por onde passa.

Foto: Raul Baretta/Santos FC/CP

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