Esporte de Primeira
A permanência de Marelli e a sequência no trabalho
Semana passada o CAT anunciou que voltaria a jogar a Copa Paulista, algo que não ocorria desde 2008. Foi algo bem positivo para o clube e para os amantes do futebol, afinal, o fim de semana está garantido com jogos do Leão, além de uma possibilidade clara de tentar uma vaga em uma competição nacional.
Essa semana a diretoria anunciou que Marcelo Marelli permanece até o fim deste ano ao menos. Ponto positivo para os diretores, por conta do bom profissional que Marelli é já que tipicamente um dos melhores que temos nesta divisão mesmo você não gostando da posse de bola e dos passes para trás.
Inclusive, essa semana, no Tribuna Esportiva, o treinador em entrevista exclusiva, falou sobre jogadores que procuram o clube por conta da forma de jogo. Na verdade, Marelli e sua comissão tem um potencial para potencializar esses atletas o que fazem querer jogar no Leão.
Mas, a principal questão da permanência é a sequência. Do time de 2023, apenas Diego Mendes entre os titulares, atleta que acabou saindo por indisciplina. Em 2024, uma nova montagem de elenco e o que parece vai ser feito novamente para o segundo semestre, embora, com alguns jogadores recebendo propostas para ficarem.
A grande ideia da permanência, além do treinador são os jogadores. Se a espinha dorsal for mantida com: Saldanha, Irano, Kauê, Luis Otávio e Chileno, por exemplo, já é um começo para a Série A4 de 2025. No ano no qual disputou a Copinha a diretoria fez isso com então Paulo Lippi, mas não deu sequência ao trabalho, que poderia colher frutos nos anos anteriores, mas também com problemas financeiros, as coisas não andaram.
Marelli é o treinador que mais dirigiu o CAT nesse século, um dos que mais dirigiu na história do clube, está construindo um legado. Acertar a permanência do técnico é importante, porém, construir uma espinha dorsal com jogadores, pode ser relativamente interessante, em relação aos adversários.
Foto: Guilherme Veiga
