ELEIÇÕES AMERICANAS
A campanha eleitoral nos EUA foi desencadeada com a oficialização das candidaturas dos dois principais partidos.
Por Luís José Bassoli
CONVENÇÃO DEMOCRATA
Na semana passada, o partido Democrata formalizou a candidatura de Kamala Harris, atual vice-presidente, e de seu vice, Tim Walz, governador de Minnesota.
CONVENÇÃO REPUBLICANA
No mês passado, os republicanos ratificaram o senador do estado de Ohio, James David Vance, como vice de Donald Trump.
REPUBLICANOS QUE APOIAM KAMALA
John Giles, prefeito de Mesa, 3.ª maior cidade do Arizona, cuja região metropolitana tem mais de 4,5 milhões de habitantes; Geoff Duncan, ex-vice-governador da Geórgia; Adam Kinzinger, ex-deputado de Illinois; e Olivia Troye, ex-funcionária de segurança nacional do governo Trump, declararam apoio aos democratas.
SWING STATES
Em tradução livre, significa “estados oscilantes”, termo que se refere aos estados em que a população é dividida politicamente, considerados decisivos nas eleições.
Seriam: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.
Lembramos que o presidente não é eleito pelo voto direto, mas pela maioria dos delegados do Colégio Eleitoral.
FATOR WALZ
O vice de Kamala, apesar de ser de Minnesota, que não é considerado estado decisivo eleitoralmente, pode influenciar estados-chave, como Wisconsin e Michigan.
Tim Walz, de 60 anos, foi professor do Ensino Médio, técnico de futebol americano e parlamentar por 12 anos; tem um discurso que agrada à população mais simples, tradicionalmente reduto dos republicanos.
O apoio do republicano Duncan, ex-vice-governador da Geórgia, um dos “swing states”, faz parte da estratégia dos democratas para vencer Trump.
A APOSTA VANCE
A escolha do senador J.D. Vance para compor a chapa republicana não foi nada fácil.
Vance era crítico de Trump, chegou a classificá-lo de “nocivo”, que estaria “levando a classe trabalhadora branca a um lugar sombrio”; depois, passou a defendê-lo no Senado.
As pressões do filho, Trump Jr., e de Elon Musk, foram determinantes para convencer Trump a aceitar Vance de vice.
BOB KENNEDY JR. APOIA TRUMP
O filho de Robert Kennedy, assassinado em 1968, após ser indicado candidato à presidência pelo partido Democrata, declarou apoio a Trump.
Kennedy Jr. havia rompido com o partido Democrata e se lançado candidato independente.
Segundo pesquisas, teria cerca de 4% de intenção de voto, o que, na eleição americana, pode ser determinante.
Resta saber se transferirá os votos para Donald Trump.
INFLUENCIADORES DEMOCRATAS
A chapa Kamala/Walz tem o apoio de muitas celebridades.
Se destacam os casais Barack/Michele Obama e Bill/Hillary Clinton, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, o próprio presidente Joe Biden, e a mega-star, a apresentadora Oprah Winfrey.
A eleição será em 5 de novembro, em turno único.
(Com: BBCBrasil; CNNBrasil; NYTimes; UOL; G1)
Foto: Elizabeth Frantz/Reuters
- Luís José Bassoli é advogado, jornalista, professor de Geopolítica, ex-professor de Comércio Internacional da FATEC, pós-graduado em Didática e colaborador do Tribuna.
 




