Cidade

Trote sobre capotamento com vítimas em vicinal mobiliza bombeiros e viatura de resgate de Taquaritinga (SP)

Uma ligação informando sobre um capotamento com duas vítimas em uma vicinal que liga o município de Fernando Prestes (SP) ao distrito de Agulha mobilizou seis bombeiros de Taquaritinga (SP) e duas viaturas de emergência (incluindo a do Regate) na tarde de sábado (4 de Janeiro); mas na verdade, o chamado era um trote e, por sorte, não impediu que uma ocorrência verídica deixasse de ser atendida pela corporação.

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Segundo o Cabo PM Adilson, que integra o efetivo do Corpo de Bombeiros da cidade, o pedido de atendimento foi despachado ao quartel através do Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) de Ribeirão Preto (SP) que também informou o contato do solicitante.

De imediato, a equipe se preparou para atender as vítimas e se dirigiu ao local indicado. Foram feitas buscas pelo carro, mas o automóvel não foi localizado. Os bombeiros ainda dedicaram a procurar outros possíveis locais, considerando a possibilidade do solicitante ter se equivocado ao descrever a área, mas nada foi encontrado.

A falsa ocorrência consumiu quase uma hora e meia de trabalho dos socorristas, deixando Taquaritinga desguarnecida e sem efetivo suficiente para emergências locais. Além disso, a Polícia Militar de Fernando Prestes (SP) também foi engajada a acompanhar os trabalhos.

Infelizmente, este não foi um caso isolado. No dia 23 de Dezembro de 2019, mais uma ligação de falso incêndio mobilizou o efetivo do município. “Uma criança ligou para a base do CB relatando estar sozinha em casa, no Jardim São Sebastião, dizendo que a cozinha estaria pegando fogo. Com risco de vida, entre acreditar ou não, nós sempre optamos em checar a solicitação de quem nos pede ajuda. Fomos até o local, mas não encontramos nenhum foco ou residência comprometida pelo fogo no bairro”, relatou.

A prática de trote chega a ser diária; estima-se que, dentre as mais de trinta ligações atendidas todos os dias no quartel, cerca de 10% configuram-se trote. “Além disso, a atitude compromete a linha telefônica e muitas vezes deixamos de prestar auxílio a quem realmente precisa”, esclarece.

Ainda de acordo com Cabo PM Adilson, quando é possível identificar quem faz este tipo de “brincadeira”, o caso é encaminhado para a Polícia Civil, já que passar trote é crime e os suspeitos podem ser condenados até seis meses de prisão.

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